quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Nova Terra, Nossa Terra

Da foz do Rio Tejo aberta ao mar
Atlântico que ao sul circunda a ponta
Partiram naus e velas a singrar
O azul que o revoltado vento afronta.

As Índias vão buscar no seu rumar,
Mirando desde onde o sol desponta,
E o vento fez-se calmo e fez parar
Dispersa toda Armada, quase tonta.

Cabral avança a frota em mar incerto,
Na busca de encontrar o rumo certo,
E avista monte alto em firme terra.

- Aqui portemos nós, o solo é perto.
- Deixemos nossas naus no mar deserto.
- Aqui descansareis, findou-se a guerra.

Loures de Paiva
16.08.2009

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