O mestre de além-mar, mestre Camões,
De quem herdei a forma de versar,
Renome tem de si entre as nações,
Por ter cantado os feitos de ultramar.
Os feitos dos heróis e dos barões
Que indo desde o Tejo a longe mar
Buscaram conquistar muitos torrões
E a língua neles todos implantar.
A língua então preservo como dantes,
A língua do falar dos seus infantes,
A língua do escrever dos escritores
Que cantam deste século os rumores,
Que prosam ou versejam seus amores.
Que cantam no aquém-mar os seus instantes.
Loures de Paiva
20.08.2009
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