Espaço me foi dado neste espaço,
Que como luz se espalha mundo afora.
Do mestre vou usar o mesmo braço,
Que forja este verso sem demora.
Não sei a quantos vou nisto que faço,
Não sei se vou viver uma outra aurora,
Não sei se de mim mesmo um novo traço
Imponho não bem quisto nesta hora.
Se vale assim pensar, devo seguir
Caminho sem prever o que há-de vir,
Por prêmio ou por pena não prevista.
Se o louro me vier numa conquista,
Virá pelo soprar de quem com vista
Ferida luminou novo porvir.
Loures de Paiva
15.08.2009
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